domingo, 14 de março de 2010

Pobre Paulista

Como faço há algum tempo, Sexta saí da Federação e passei na Esfiha Imigrantes antes de ir para casa e pegar minha filha. Com o tempo cheguei na conta certa sem ser zóião: 1 esfiha aberta, 1 fechada, 1 quibe e 2 chopps. Eu que não curto muito colarinho, adoro o chopp de lá, geladasso e o colarinho é saboroso. Sextas e sábados à noite, o lugar é sempre cheio mas como vou de moto, não passo stress nem para estacionar nem para esperar mesa porque gosto de comer de pé mesmo no balcão. Não com os pés sobre o balcão, com a pança recostada no balcão. Acho curioso o quanto me identifico com este hábito tão paulistano e prático. Sei lá, pára, pede, come, paga e vaza. Penso que se eu parasse lá com mais tempo para comer na mesa não teria tanta graça. Mas tem uma galera que pensa diferente, óbvio.




Falando em praticidade, segue uma receita rápida para fazer arroz no microondas. Minha irmã comprou uma arrozeira elétrica mas fiquei pensando onde colocar o trambolho e decidi que não vale a pena. Bem, let`s go: coloque 1 xícara de arroz em um refratário, adicione 2,5 xícaras de água, 1 colher de sobremesa de sal, 1 colher de sobremesa de tempero pronto (eu acrescentei isso por conta própria e ficou bom) e 1 colher de sopa de azeite. 15 minutos no microondas e depois deixe mais 5 de descanso. Ok beleza o arroz tá pronto mas e o feijão? Feijão esqueça, é muito trampo, ainda tem que mexer com panela de pressão, então no way, pegue congelado com sua mãe (é o que eu faço), tia, sogra, ex-sogra, vizinha ou sei lá.

Peguei esta receita na embalagem do arroz que comprei no pão de açucar, um arroz frecurento do tipo parboilizado. wtf??? É por essas que coloquei o link do wikipedia no blog.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Uma noite de insônia

Tive a espetacular idéia de ir para Dubai em uma noite de insonia na primeira semana de 2008. Estava me separando após 5 anos de casado, com uma filha de 1 ano e 3 meses e experimentava uma crise sem precendentes em minha vida. Somada a ela, já sentia há tempos aquele sentimento de insatisfação profissional e vontade de virar a mesa muito comum em tantas pessoas que conheço. Achava que poderia aliar uma viagem de lazer ao encontro de oportunidades de negócios em um país com crescimento econômico vertigionoso. Impressiontante como encontramos argumentos irrefutáveis quando queremos fazer algo louco! Mais impressionante ainda como conseguimos convencer outras pessoas a embarcar em aventuras insanas conosoco e foi assim que conveci o velho Wladimir a entrar na barca.

Levei 6 meses para preparar a viagem de 2 semanas aos emirados e reunir os possíveis contatos espetaculares que pretendia fazer por lá. Logo no começo da pesquisa lembro que encontrei um blog (http://marcelotoledo.zip.net/index.html) de um cara que havia visitado Dubai, realizado negócios por lá, etc. e tal e me identifiquei mais ainda com o história do cara que também havia se  separado recentemente e mencionava as filhas no blog. Todas as estórias de pessoas que sobreviveram às separações me confortavam bastante e esta em especial na época. Obrigado ao Marcelo Toledo.

Bom, o tempo passou, Junho chegou, uma casa comprei (esta estória fica para um outro post). Programei o embarque para 1, 2 semanas depois do meu niver e assim ocorreu.

Dentre diversos lugares bacanas este foi um dos que gostei mais. Chama-se Madinat Jumeirah (dêem um look no site if you want to www.jumeirah.com/en/hotels-and-resorts/Destinations/Dubai/Madinat-Jumeirah) e é um complexo de hotéis, bares, restaurantes e mercado tipo "souk".


Como andávamos por áreas abertas e fechadas as lentes do meu óculos ficavam toda hora embaçadas devido a variação de 20ºC dentro das lojas para 45, 47ºC fora delas. Voltamos outras vezes neste lugar onde fui protagonista de uma estória engraçadissima que ficou conhecida como Just in Case...


terça-feira, 9 de março de 2010

Cítrus Nóbilis


Estava eu no trabalho a couple of days ago conversando com uma pessoa quando outro amigo aproximou-se da conversa. Como não perco a piada soltei um "caramba hein meu, que cara bisbilhoteiro você, parece aquelas velhas mexeriqueiras..." e entre risos meu amigo disse "isso é coisa do interior, sabe a origem? e prosseguiu, o termo vem das velhas que ficam nas janelas espalhando fofocas para as vizinhas igual as mexericas podres que infestam as mexericas da mexeriqueira."

segunda-feira, 8 de março de 2010

Oração Árabe

Nada como começar algo com uma oração e esta recebi há muiiiito tempo do meu proféssor de inglês a qual cito e relembro vez por outra, porém desconheço o autor.


Deus, não consintas que eu seja o carrasco que sangra as ovelhas, nem uma ovelha nas mãos dos algozes.


Ajuda-me a dizer sempre a verdade na presença dos fortes, e jamais dizer mentiras para ganhar os aplausos dos fracos.


Meu Deus ! Se me deres a fortuna, não me tires a felicidade; se me deres a força, não me tires a sensatez; se me for dado prosperar, não permita que eu perca a modéstia, conservando apenas o orgulho da dignidade.


Ajuda-me a apreciar o outro lado das coisas, para não enxergar a traição dos adversários, nem acusá-los com maior severidade do que a mim mesmo.


Não me deixes ser atingido pela ilusão da glória, quando bem sucedido e nem desesperado quando sentir insucesso.


Lembra-me que a experiência de um fracasso poderá proporcionar um progresso maior.


Ó Deus ! Faze-me sentir que o perdão é maior índice da força, e que a vingança é prova de fraqueza.


Se me tirares a fortuna, deixe-me a esperança.


Se me faltar a beleza da saúde, conforta-me com a graça da fé.


E quando me ferir a ingratidão e a incompreensão dos meus semelhantes, cria em minha alma a força da desculpa e do perdão.


E finalmente Senhor, se eu Te esquecer, te rogo mesmo assim, nunca Te esqueças de mim !